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Políticas culturais em Salvador e o reflexo do racismo estrutural na divisão social do Carnaval: ocupação dos circuitos festivos Dodô, Osmar e Batatinha.
Lis Felix  1, 2, *@  , Germana Pinheiro  1, *@  , Jeremias Pinto  1, *@  
1 : UCSAL - Université Catholique de Salvador  (UCSAL - Université Catholique de Salvador)  -  Página web
Av. Prof. Pinto de Aguiar, 2589 - Pituaçu, Salvador - BA, 41740-090 -  Brésil
2 : Universidade Federal da Bahia - UFBA (BRAZIL)  (Universidade Federal da Bahia - UFBA (BRAZIL))  -  Página web
Av. Adhemar de Barros, s/nº - Ondina, Salvador - BA, 40170-110 -  Brésil
* : Autor correspondiente

O presente tem como objetivo analisar o processo de institucionalização das políticas culturais no Carnaval da cidade de Salvador no Estado da Bahia, investigando como o racismo estrutural e institucional determinaram a ocupação dos espaços da festa. Pretende, ainda, apontar a divisão social dos espaços dos circuitos Dodô, Osmar e Batatinha no Carnaval na cidade e como o racismo estrutural foi determinante no modo de institucionalização das políticas culturais e a consequente diferenciação na ocupação dos ambientes onde acontecem os eventos. Para o desenvolvimento deste artigo, do ponto de vista metodológico, foi utilizada a revisão bibliográfica de literaturas sobre a criação do carnaval e os aspectos culturais e raciais que giram em torno da prática festiva, análise de suportes legislativos sobre o direito a cultura e políticas públicas voltadas ao povo negro e estudo de como ocorreram as ocupações dos espaços circuitos oficiais do festival, no lapsto temporal de 1890 à 2000. Busca-se, aqui, evidenciar a exclusão da população e entidades carnavalescas afro nos principais espaços destinados à festa.

 

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